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Abstrato

Princípios biológicos da hidroxiapatite nanoestruturada associada a metais: uma revisão da literatura

Filho MPC, Barreto MA, Maia MC e Vale DS

O objetivo deste artigo é apresentar, à luz da literatura, uma revisão abrangente, revendo a literatura relacionada com enxertos ósseos, biomateriais (BM) e nanotecnologia contendo cinco metais (Zn, Fe, Sr, Mg e Mn) tendo em vista uma pesquisa experimental sem precedentes que suporta a avaliação da biocompatibilidade destes materiais para implantação humana. O mercado de BM para enxerto indica uma tendência para a utilização de materiais sintéticos, em detrimento dos de origem biológica, facilidade da sua produção em larga escala, reprodutibilidade, estrutura dopante e controlo das suas características físicas, químicas e morfológicas, possibilitando a associação com fatores de crescimento . Compreender a estrutura óssea e a sua interação com o corpo humano são fatores de base para o desenvolvimento de novas pesquisas. Neste contexto, a hidroxiapatite pura (principal componente do osso) carece de propriedades biológicas adequadas, uma vez que apresenta uma elevada solubilidade e uma rápida incorporação ao longo do tempo, enquanto os materiais existentes no mercado apenas possuem propriedades osteocondutoras, ou seja, ainda não se conhece nenhum com propriedade ideal. Foi realizado levantamento bibliográfico do descritor levamento ósseo substitutos, biocompatibilidade e metais envolvidos (Mg, Sr, Zn, Fe, Mn) nas bases de dados Bireme, Medline e Lilacs, dos quais foram selecionados inicialmente 135 periódicos sobre o tema. Após nova triagem, restaram 69 que fazem parte desta revisão. O consenso internacional aponta a hidroxipatita como material base para biomateriais de enxerto ósseo em humanos, no entanto, por si só, tem uma rápida incorporação necessitando dopada com uma ou mais estruturas para alcançar resultados satisfatórios. A Bicompatibilidade, biodegradabilidade e osteocondutibilidade são também características básicas do BM, com base nestes princípios, a investigação translacional na área dos implantes tem evoluído, procurando mudanças a nível molecular trazendo novos atributos ao BM e consequentemente.