Joaquin Cagliani, Garry Ritter, Chris Nelson, Denis Knobel, Kristen Hopkins, Ernesto P Molmenti, Jeffrey Nicastro, Gene Coppa e Rafael Barrera
Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar sua segurança na população neurocirúrgica de emergência em um centro hospitalar terciário.
Métodos: Análises retrospectivas de dados coletados prospectivamente foram realizadas em pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva cirúrgica (SICU) após procedimento neurocirúrgico de emergência. Examinamos informações demográficas e clínicas do paciente, resultados de sobrevivência e taxas de trombocitopenia induzida por heparina e embolia pulmonar em pacientes que receberam heparina não fracionada subcutânea (SCUFH) em comparação com aqueles que não receberam.
Resultados: Identificamos 223 pacientes neurocirúrgicos de emergência, dos quais 100 não receberam anticoagulação (44,84%) e 123 receberam SCUFH (55,16%). No grupo SCUFH, 88 pacientes receberam quimioprofilaxia em 24 h e 35 após 24 h. Uma diferença estatisticamente significativa foi observada com a pontuação APACHE II de admissão de pacientes que receberam SCUFH para aqueles que não receberam, mas APACHE III e SAPS na admissão não mostraram diferença no resultado.
Conclusão: A administração de SCUFH na população neurocirúrgica de emergência não aumenta o risco de sangramento no pós-operatório e continua sendo um agente quimioprofilaxia seguro e eficaz contra TEV.