Luis Tollinche, Jacob Jackson, Melvin La, Dawn Desiderio e Cindy Yeoh
Relatamos um caso em que uma linha arterial radial foi colocada antes da indução de anestesia geral em um homem de 76 anos com câncer de próstata e múltiplas comorbidades que se apresentou para ressecção toracoscópica de um tumor pulmonar carcinoide do lobo inferior direito. O curso intraoperatório do paciente foi complicado por perda aguda de sangue, exigindo conversão para um procedimento aberto. Uma lesão subsequente na veia cava superior resultou na necessidade de reexploração imediata na conclusão da cirurgia. Embora a linha arterial ainda fosse indicada no curso pós-operatório deste paciente na UTI, o mau funcionamento no primeiro dia pós-operatório resultou na remoção do cateter. O cateter foi preso por suturas de sustentação e, durante a tentativa de cortar essas suturas, o cateter arterial foi inadvertidamente rompido e um fragmento permaneceu dentro da artéria radial do paciente. Foi necessária intervenção cirúrgica para remover o cateter retido e o paciente se recuperou sem evidências de lesão residual ou déficit na artéria e extremidade. A revisão da literatura revela apenas um outro relato de caso de um cateter retido em uma artéria radial causado por transecção acidental durante a remoção. Revisamos as indicações para posicionamento de linha arterial, complicações, bem como métodos de fixação de cateteres arteriais.