Jornal de Doenças Infecciosas e Tratamento Acesso livre

Abstrato

Doença meningocócica em crianças: onze anos de vigilância ativa num hospital mexicano e a necessidade de vacinação na região de Tijuana

Enrique Chacon-Cruz, Jorge Arturo Alvelais-Palacios, Erika Zoe Lopatynsky-Reyes, Jaime Alfonso Rodriguez-Valencia e Maria Luisa Volker-Soberanes

No México, a doença meningocócica (DM) é considerada uma doença rara; no entanto, vários estudos realizados com recurso à vigilância activa provaram o contrário. Desde outubro de 2005 até setembro de 2016 (onze anos), foi realizada vigilância ativa procurando todos os doentes admitidos com suspeita de DM <16 anos de idade no Hospital Geral de Tijuana, México. Registaram-se 51 casos de DM, sendo 21 (41,18%) < 2 anos. À admissão, 47 (92,15%) apresentavam meningite, 24 (47%) púrpura, 4 (7,84%) conjuntivite e 2 (3,92%) derrame pleural. A distribuição dos serogrupos foi a seguinte: C-32 (62,74%), Y-12 (23,53%), B-5 ​​​​(9,8%) e Ignorado-2 (3,92%). A mortalidade geral foi de 13 (25,49%). Entre os sobreviventes (n=38), 13 (34,2%) desenvolveram sequelas. As taxas médias anuais de ataques de DM foram de 7,61 e 2,69 por 100.000 habitantes em crianças <2 e <16 anos de idade, respetivamente. O MD é endémico em Tijuana, México. A vacinação meningocócica deve ser seriamente considerada na região.

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