Munesh Tomar
Um defeito cardíaco congênito ocorre em aproximadamente 8-10 de cada 1000 recém-nascidos vivos, e um terço a um quarto dessas lesões são potencialmente fatais durante o período do recém-nascido. Avanços no diagnóstico, intervenções de cateter, tratamento intensivo e técnicas cirúrgicas, juntamente com o tratamento pós-operatório intensivo, tornaram possível salvar muitos desses bebês gravemente doentes. O reconhecimento rápido do bebê com doença cardíaca crítica , permitindo a transferência do bebê para um centro capaz de realizar os procedimentos diagnósticos e cirúrgicos necessários, é essencial para a sobrevivência desses bebês. O tratamento bem-sucedido de emergências cardíacas pediátricas requer um diagnóstico preciso para instituir um plano de terapia apropriado. O diagnóstico, no entanto, nem sempre é direto, pois os achados físicos, eletrocardiograma e radiografia de tórax são frequentemente difíceis de interpretar no período do recém-nascido e as manifestações de doença cardíaca no neonato podem ser bem diferentes daquelas no bebê mais velho ou na criança. Embora a ecocardiografia seja necessária para definir precisamente a anormalidade anatômica, geralmente é possível definir a anormalidade funcional com base nos achados clínicos e radiográficos.
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