Waleed Tharwat Aletreby, Shahzad Ahmed Mumtaz, Abdulrahman Mishaal Al Harthy, Saima Akhtar Shahzad, Omar Elsayed Ramadan, Ahmed Fouad Mady, Nasir Naseem Mahmood, Basim Mohammed Huwait e Mohammed Ali Al Odat
Pacientes gravemente doentes são frequentemente imobilizados, o que os expõe a múltiplos perigos, particularmente fraqueza muscular. A mobilização precoce desses pacientes foi proposta há alguns anos e pode estar associada à melhora dos resultados dos pacientes, especialmente à redução do tempo de permanência na UTI.
Objetivo: Relatar os resultados de um projeto de melhoria da qualidade da mobilização precoce em uma UTI de centro terciário.
Método: Um protocolo detalhado completo foi desenvolvido para a intervenção e aplicado na UTI a partir de janeiro de 2017. Os resultados dos pacientes inscritos foram comparados aos dos pacientes não inscritos. O impacto do programa no tempo de internação na UTI foi avaliado por correspondência de pontuação de propensão, usando pacientes não inscritos como controles.
Resultados: A correspondência do escore de propensão produziu um impacto significativo no tempo de internação na forma de redução média de 8,6 dias (IC de 95%: 3,4-13,8, p=0,001), o tempo médio de internação na UTI dos pacientes inscritos foi significativamente menor do que o dos não inscritos (15,8±8,2 vs. 21±9, p=0,04), bem como a duração dos ensaios de desmame (4,1±2,6 vs. 7,6±5,2, p=0,03), não houve diferença na mortalidade na UTI (p=0,07).
Conclusão: A mobilização precoce de pacientes gravemente enfermos pode estar associada à redução do tempo de internação na UTI e do período de teste de desmame.