Giorgio A. Medranda, Richard Schwartz, Rose Calixte e Stephen JM Green
Histórico: Haverá uma demanda crescente por TAVR nos próximos anos. Definir a curva de aprendizado para esse procedimento traz implicações para os centros que buscam iniciar programas de TAVR. Ainda não há uma curva de aprendizado de TAVR de um único centro de ensaio não PARTNER-I na literatura. O objetivo deste estudo é elucidar a eficiência e o domínio de uma equipe cardíaca em uma única instituição de ensaio não PARTNER-I usando gerações consecutivas de dispositivos de substituição de válvula aórtica transcateter (TAVR).
Métodos: Em um estudo retrospectivo e observacional de 2012-2017, revisamos dados de 920 pacientes submetidos a TAVR em nossa instituição. Foram excluídas as válvulas TAVR autoexpansíveis e as TAVRs de acesso não transfemoral. Usamos três métodos complementares (análise CUSUM, regressão de B-splines penalizadas e modelo linear generalizado) nos 616 pacientes restantes para definir a curva de aprendizado para os primeiros 100 pacientes consecutivos usando as válvulas TAVR expansíveis por balão de primeira (Coorte 1), segunda (Coorte 2) e terceira (Coorte 3) geração.
Resultados: Na Coorte 1, o tempo médio do procedimento foi de 178,5 minutos. A eficiência foi alcançada no caso 40 e o domínio no caso 60. Os primeiros 100 pacientes consecutivos na Coorte 2 tiveram um tempo médio do procedimento de 73 minutos. Os primeiros 100 pacientes consecutivos na Coorte 3 tiveram um tempo médio do procedimento de 92 minutos. Não houve nível adicional de eficiência ou domínio após as válvulas TAVR de primeira geração.
Conclusão: Concluindo, dado o número crescente de pacientes elegíveis e as indicações em expansão para TAVR, haverá uma demanda maior por TAVR. A experiência inicial usando o dispositivo TAVR de primeira geração foi transportada para as gerações subsequentes de dispositivos TAVR.
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