Qualidade na Atenção Primária Acesso livre

Abstrato

As preferências dos doentes em mudar os serviços de médicos especialistas para clínicos gerais estão relacionadas com o tipo de intervenção médica?

Peter P Groenewegen, Leti van Bodegom-Vos, Judith D de Jong, Peter Spreeuwenberg, Emile C Curfs

EnquadramentoPara melhorar a viabilidade da mudança de serviços médicos especialistas para serviços de clínica geral (GP) em sistemas de saúde centrados no doente, é importante saber como esta substituição é valorizada pelos doentes. No entanto, faltam informações sobre as preferências dos doentes. ObjectivoEste estudo pretende colmatar esta lacuna avaliando se as preferências dos doentes pela substituição estão relacionadas com o tipo de intervenção médica. Métodos Foram enviados questionários a 1000 membros do Painel de Seguradores Holandeses (potenciais doentes). Os membros do painel foram questionados sobre as suas preferências e utilização de serviços médicos especializados e de MG em relação a 11 intervenções médicas. Seiscentos e noventa e quatro membros (69%) responderam. Utilizámos a regressão multinomial multinível para analisar os dados. ResultadosAs preferências relacionaram-se significativamente com o tipo de intervenção médica. Os serviços de MG foram preferidos para tratamentos de seguimento (por exemplo, remoção de pontos) e tratamentos invasivos não complexos (por exemplo, remoção de nódulos), e os serviços médicos especializados foram preferidos para tratamentos invasivos complexos (por exemplo, terapia de injeção para varizes), tratamentos não invasivos (ex. início de terapêutica com insulina) e exames de diagnóstico (ex. ecografia abdominal). A idade, o esforço necessário para visitar um médico de família, o estado de saúde percebido e as experiências anteriores de tratamento também influenciaram as preferências, mas não confundiram os efeitos do tipo de intervenção médica. ConclusãoEste estudo fornece fortes indícios de que as preferências dos doentes pela substituição são influenciadas pelo tipo de intervenção médica. Por conseguinte, parece importante que os decisores políticos de saúde, os compradores e os profissionais tenham em conta as preferências dos (potenciais) doentes.

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