Nazik Z Eisa, Salih A Babiker e Hamid S Abdalla
Quarenta e oito borregos do deserto do Sudão foram utilizados num ensaio de engorda de 2 meses para avaliar o efeito da infeção parasitária gastrointestinal natural no desempenho de engorda de borregos velhos (2 anos ou mais) e jovens (dentes de leite) alimentados com isonitrogénio (PB: 16,11%) com um elevado teor de (12,24 MJ/kg) dietas de alta e baixa energia (10,35 MJ/kg). O ganho médio diário, o peso corporal final e o ganho de peso corporal total apresentaram diferenças significativamente (P<0,001) elevadas. A infecção juntamente com a baixa energia desempenhou um papel muito importante resultando no pior desempenho para além da elevada mortalidade. Registaram-se diferenças significativas nos pesos de abate, sendo a maior a do grupo de borregos velhos, tratados para parasitas internos e a receber dieta hipercalórica (39,67 kg). Foi 40,76% superior ao grupo de tratamento mais baixo, que foi o dos jovens infetados que receberam uma dieta de baixa energia. O peso corporal vazio, a percentagem de cobertura e a percentagem de músculo foram (P<0,05) mais elevadas nos grupos tratados.