Chibueze Peter Ihekwereme*, Chinonye Chimdinma Chidebelu e Lotanna Chinemelem Nwadiliorah
Enquadramento: Um estudo do Exército dos EUA sugere que os medicamentos podem durar mais tempo do que a data de validade indicada no rótulo. Entretanto, o uso de medicamentos fora de prazo tornou-se comum na Nigéria. É necessário avaliar o quão eficaz e segura é esta prática. Método: Os anti-inflamatórios não esteróides fora de prazo foram testados quanto à eficácia utilizando o método de edema de pata de ratinhos induzido por albumina de ovo fresco. Alguns parâmetros sanguíneos também foram monitorizados. Resultados: O ibuprofeno e o diclofenac potássico expirados não registaram atividade à 1ª hora. Contudo, ocorreram atividades em todos os 3 AINEs na 2ª, 3ª e 4ª horas. Os estudos das enzimas hepáticas para o ibuprofeno e diclofenac fora de prazo mostram que a relação AST:ALT (3,65) é inferior ao valor do controlo negativo, enquanto o piroxicam (14,05) é superior. A relação ALT:ALP para os 3 medicamentos foi geralmente baixa e entre 0,31 e 0,5. Embora o piroxicam tenha um valor de AST:ALT superior ao do controlo, não existe significância estatística quando os valores individuais de AST e ALT são comparados com o controlo. A ureia sanguínea apresentou uma elevação dos valores de ibuprofeno e diclofenac quando cada um deles é comparado com o controlo, enquanto o piroxicam provocou uma descida do valor. Houve uma queda geral do nível de bilirrubina no sangue abaixo do controlo. No entanto, os valores de bilirrubina para o ibuprofeno foram estatisticamente significativos. Conclusão: O nosso estudo comparou o controlo com os equivalentes expirados ou não expirados. O resultado de ambas as comparações parece diferente, sugerindo que as atividades das amostras expiradas e não expiradas não são as mesmas. O clima, a cultura e o ambiente podem ser responsáveis pelas discrepâncias observadas.
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