Frances E Truitt, Beatrice J Pina, Nicole H Person-Rennell, Kurt B Angstman
EnquadramentoMesmo com os exames de rotina, as mulheres diagnosticadas com depressão pós-parto (DPP) sofrem frequentemente atrasos no tratamento, com consequências que afetam a mãe, o bebé, as famílias e as comunidades. Uma abordagem de gestão colaborativa de cuidados (CCM) pode proporcionar cuidados mais oportunos, eficazes e de maior qualidade às mulheres que sofrem de depressão pós-parto. ObjectivosEste estudo comparou os resultados de mulheres diagnosticadas com depressão um ano após o parto, comparando a gestão utilizando um modelo de cuidados colaborativos com os cuidados primários de rotina. MétodosNum estudo piloto de coorte quantitativo retrospetivo (n = 78), foram investigados os resultados desde os dias até ao primeiro seguimento, a utilização de cuidados de saúde num ano, as taxas de remissão e outras métricas de qualidade. Resultados Aqueles que foram tratados com MCC tiveram menos dias para o primeiro seguimento (6,1 versus 31,4; P 0,01), tiveram maior probabilidade de atingir as métricas de qualidade de três ou mais contactos relacionados nos três meses após o diagnóstico (P 0,01) e tinham medições documentadas do Questionário de Saúde do Doente (PHQ-9) ou da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo (EPDS) em 3 (P 0,01), 6 (P 0,01) e 12 (P0,01) meses. Com intenção de tratar modelo, remissão de 6 meses as taxas melhoraram com o CCM (46,7 vs. 6,3%, P 0,01). Aqueles geridos de forma colaborativa versus cuidados de saúde utilizados rotineiramente no ano seguinte ao diagnóstico a taxas semelhantes. Conclusões Um modelo CCM oferece cuidados mais atempados e de maior qualidade às mulheres que sofrem de DPP, sem contribuir para uma maior utilização dos cuidados de saúde.