Amani Abdel Latif
Foi estudado o efeito da aplicação do extrato aquoso de Ulva lactuca (ULAE) em diferentes concentrações no crescimento de plântulas de milho. O extrato foi aplicado sob a forma de pulverização foliar e nas restantes experiências foi incorporado na solução nutritiva de crescimento. Foram monitorizados os parâmetros de crescimento, os nutrientes minerais, os pigmentos fotossintéticos, o perfil proteico e a atividade do fosfoenolpiruvato (PEPCase). A pré-embebição dos grãos de milho em diferentes ULAE foi uma técnica eficaz para obter um melhor crescimento. As plântulas pulverizadas com 0,5% ou 1% de ULAE apresentaram um aumento significativo do crescimento e dos parâmetros bioquímicos. Uma concentração mais elevada (5%) apresentou efeito inibitório. Houve peptídeos variáveis com diferentes pesos moleculares baixos que foram sintetizados em todos os tratamentos, exceto no controlo (100% H). Por exemplo, em plântulas pulverizadas com 5% de ULAE foram sintetizadas proteínas de 27, 24, 23, 12 e 10 KDa. Proteínas semelhantes de baixo peso molecular foram sintetizadas em todos os outros tratamentos, mas com diferentes intensidades de banda. Além disso, os tratamentos com ULAE como pulverização foliar ou suplementado no meio de crescimento afetaram diferencialmente a expressão proteica em plântulas de Z. mays. Foram expressas novas proteínas nas plântulas tratadas, o que pode dever-se à ação de componentes do extrato que são bioativos para o crescimento. A atividade da PEP carboxilase em plântulas de Z. mays cultivadas em diferentes combinações de solução de Hoagland e ULAE foi superior à das plântulas pulverizadas apenas com ULAE. Houve uma diminuição gradual da atividade enzimática em resposta ao aumento de ULAE aplicado como pulverização foliar e a menor atividade foi registada em plântulas pulverizadas com 5% de ULAE.
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