Qualidade na Atenção Primária Acesso livre

Abstrato

Prescrição em doentes com insuficiência cardíaca crónica e multimorbilidade atendidos na atenção primária

Michel Wensing, José M Verdu? -Rotellar, Josep Comin-Colet, Josep Davins-Miralles, Eduardo Hermosilla, Rosa Sun? ol, Eva Frigola-Capell

EnquadramentoA multimorbilidade e a polimedicação representam desafios para a melhoria da qualidade dos cuidados. ObjectivosDeterminar a associação entre a prescrição do tratamento recomendado em doentes com insuficiência cardíaca crónica em ambulatório e múltiplas comorbilidades e eventos de hospitalização. DesenhoUm estudo de coorte retrospetivo de base populacional na Catalunha (nordeste de Espanha). ParticipantesIncluímos 7.173 doentes recém-registados com insuficiência cardíaca crónica (59% mulheres; idade média [DP] 76,3 [10,7] anos). Os doentes foram selecionados a partir dos registos eletrónicos dos consultórios de cuidados primários e acompanhados durante três anos. Medidas de resultado Prescrição de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), bloqueadores dos recetores da angiotensina II (BRA) e betabloqueantes (BB). ResultadosA prescrição de IECA/BRA em doentes seguidos nos cuidados primários sem evento de internamento durante o seguimento aumentou de 50,8 para 83,5% para 0 e _ 4 comorbilidades, respetivamente, e para IECA/BRA e BB de 13,1 para 30,6% para 0 e _ 4 comorbilidades respectivamente. Os doentes com evento de hospitalização foram tratados com maior frequência (IECA/BRA ou 1,47 [1,17 a 1,85]; IECA/BRA e BB ou 1,41 [1,17 a 1,69]). As comorbilidades que receberam mais tratamento foram a hipertensão (IECA/BRA ou 3,75 [3,33 a 4,22]; IECA/BRA e BB ou 1,40 [1,23 a 1,59]), diabetes mellitus (IECA /BRA ou 1,79 [1,57 a 2,04]; IECA/BRA e BB ou 1,33 [1,18 a 1,49]) e cardiopatia isquémica (IECA/BRA ou 1,25 [1,10 a 1,42]; IECA/BRA e BB ou 3,01 [2,68 a 3,38]). ConclusãoA prescrição do tratamento recomendado em doentes com insuficiência cardíaca crónica aumentou à medida que aumentou o número de comorbilidades. Os médicos de família podem prestar cuidados equivalentes aos doentes mais complexos e aos menos complexos, de acordo com o número de comorbilidades.

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